Gubernamentalidad policial sobre movimientos emancipatorios. El tratamiento de la identidad policial en torno al 15M (Catalunya, 2011-2012)

Abstract

La actual reordenación neoliberal de la vida ha generado intensas protestas sociales a nivel global. Para reconducirlas, se implementan formas de gubernamentalidad basadas en lógicas de guerra, entre cuyos objetivos y ámbitos de acción se encuentran los espacios de la identidad. En este artículo, analizaremos la acción gubernamental-policial de tratamiento social de su propia identidad policial corporativa en el escenario del 15M, el movimiento de los indignados, en Catalunya (2011-2012). Desde una investigación de campo en lo cotidiano de la movilización social, señalamos una intensa actividad gubernamental-policial de gestión de identidades sobre la población, y concluimos considerando que la identidad constituye un espacio clave de gobierno y, por tanto, de resistencia.

Current neoliberal reordering of life has generated intense social protests worldwide. To bring them back, forms of governmentality based on logics of war are implemented, whose objectives and action areas include the spaces of identity. In this article, we discuss the police-governmental action of social treatment of their own police corporate identity on stage of 15M, the indignados movement, in Catalonia (2011-2012). From field research in everyday social mobilization, we note a strong police-government identity management activity on the population and conclude considering that identity is a key government space and therefore resistance.

A actual reordenação neoliberal da vida tem gerado intensas protestas sociais no nível global. Para reconduzi-las, são implementadas formas de governamentalidade baseadas em lógicas de guerra, entre cujos objetivos e âmbitos de ação encontram-se os espaços da identidade. Neste artigo, analisaremos a acção governativa-policial de tratamento social da sua própria identidade policial corporativa no cenário do 15M, o movimento dos/as indignados/as, na Catalunha (2011-2012). Desde uma pesquisa de campo no cotidiano da mobilização social, assinalamos uma intensa atividade governamental-policial de gestão de identidades sobre a população, e concluímos considerando que a identidade constitui um espaço básico de governo e, em consequência, de resistência.